terça-feira, 24 de julho de 2012

Um dia ... quem sabe


Durante alguns breves segundos
Desejei
Que tu fosses aquele... lá
E eu esta... aqui
Tu chegando e me procurando com leves contorceres de pescoço
E eu acenando para ti com um thauzinho suave                         
Ocorreriam coisas legais nesse momento
Como
A moça de frente mirando-nos
E nos empatizando.  

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Coisas assim


Vê como o amor é
Despercebido
Ela todo o dia ali
Ele também
Vários cruzares
...nem aí...
Um dia “oi”
Outro
“Qual o seu nome?”
Agora amigos
Existe isso?!
Os olhos dela brilham
Ao cruzar por ele
Os vejo... enamorar
São dois bobos
Que energia é essa que une os apaixonados
É um jogo de ímãs que se repelem
Mesmo quando se atraem
Até que caem as mascaras
São afinal ímãs
É um desassossego essas mãos
Ficam perdidas
Se aquietem!
Não a entreguem
Vê ainda 
Como o amor é calmo e paciente
Entende toda a sua ausência
Sem pressa e solitário
O enamorado finge sem saber que é vigiado
Ele tão calmo
Ela tão bella
Moça de gentil aspecto
Jovem ainda
Gritou outro dia
“ Tenho dezenove”
Sonhadora como os sonhadores
“Oh, Moça bella chegue!”
Alguém, outro, me disse
“Ela não sabe que quando chega irradia”
Ele também lhe disse  isso
Como pode?!
Um sol não saber que é sol
Tudo é suave ao lado dela
O amor deles é embalado
A um som neblinante
Lembra-me
Cena de filme antigo
Onde há um bar
Uma pequena mesa
Um suave som de jazz
E uma história
... só   por começar ...
E assim
Foram felizes para sempre ...                                    Não!
Chegaram até o fim juntos, sim.