Cinderela
escolheu estudar direito, agora moça formada com 30 anos, quer fazer uma
especialização, isso irá levar mais uns 2 anos. Nos tempos da vovó, Cinderela
já seria titia não casou ainda não teve filhos, seria uma mulher rancorosa.
Será! Cinderela está triste por não ter construído uma família ainda, mas será
que é somente esse o futuro para uma mulher? Acorda cedo pega o ônibus lotado chega no serviço e almoça por lá mesmo,
volta quase a noite depois de ter feito algumas horas extras. E então vai
cuidar da casa mora sozinha longe da família. O dia acabou ! Não tem que
estudar para concurso. “ Onde estão os filhos, o marido?” o tempo todo ouve
isso dos amigos, da família, de desconhecidos. Afinal, ter uma carreira fez
dela uma inútil. Pois o correto era casar não estudar. Ter filhos não fazer
mestrado. Cinderela chora sozinha entre quatro paredes tudo que conseguiu
parece ser em vão não consegue enxergar entre as lágrimas que caem do seu
rosto o que conquistou. Com medo de ser frustada resolveu estudar, agora a
sociedade que deveria aplaudi-la de pé a critica por não ser uma boa dona de
casa. A própria Cinderela não consegue dar o valor a si que merece, pois está rodeada
de incompreensão ela não entende que está mudando um pensamento antigo e sente- se mal. Como ajudar Cinderela? Talvez dizer-lhe palavras de consolo, mas as palavras
morrerão e logo voltará a sentir-se triste.
Pobre Cinderela! Bem sucedida na vida profissional faz serviço duplo ( Casa- serviço) e as
vezes até triplo( Casa- Serviço- Estudo). Ninguém preparou Cinderela, para uma
vida diferente agora ela não compreende o que se passa.
Cinderela,
ainda não acabou. Os homens estão assustados com você, mas isso mudará e se
tornará boa mãe também. O tempo hoje parece cruel contigo, mas não é se tornou
uma realidade que era apenas dos homens agora é sua também.
Não acredite nas outras pessoas nem espere delas o reconhecimento que você merece. Olhe mais para si e para pessoa que
se tornou de mais valor a tudo isso. Você está mudando aceite o medo da
solidão como um aliado não como um castigo.
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